Pular para o conteúdo principal

Analista norte-americano descreve 6 aspectos mais impressionantes do caça russo Su-57

O jornalista norte-americano especialista em defesa, Tyler Rogoway, destacou seis pontos sobre o "mal compreendido" Su-57 da Rússia que as pessoas podem desconhecer.


Sputnik

"Até certo ponto, o T-50/Su-57 é uma aeronave incompreendida", escreveu Rogoway na segunda-feira (30).

Su-57
Sukhoi Su-57 © SPUTNIK / ALEXANDER VILF

Primeiramente, a aeronave é equipada com radares de banda X de varredura eletrônica ativa que são montados nas laterais, enquanto caças semelhantes apresentam esse complemento em seu nariz. O radar aumenta a percepção locacional de combate do Su-57 e, ao mesmo temo, permite a execução de manobras aéreas especializadas, como "irradiar" "melhor do que qualquer outro caça ao redor", segundo o artigo publicado no The War Zone.

O caça também possui avançados sensores de busca e rastreamento infravermelho 101 KS Atoll instalados no topo do nariz para permitir que o piloto detecte e melhore o ataque a caças hostis.

O Su-57 tem "torres que disparam feixes de laser modulados contra o buscador de míssil para cegá-lo e desviá-lo do curso", acrescentou a publicação.

Assim como seus antecessores, o Su-57 é capaz de decolar e aterrissar em aeródromos irregulares. Os motores do Su-57 são equipados com sistema de vetorização de empuxo em 3D.

Finalmente, o compartimento de armas parece conter entre quatro e seis mísseis ar-ar de médio alcance ou talvez um número menor de bombas guiadas de carga maior. Mas esse pode não ser o único local para armazenamento interno de armas.

"Talvez um míssil específico com um perfil de diâmetro menor seja destinado a esses compartimentos em algum momento no futuro", escreveu Rogoway sobre possíveis compartimentos de armas internas extras de míssil perto das asas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Curtis P-36 na FAB

Em meados da década de 30, o Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos - USAAC solicitou a realização de uma concorrência nacional com o objetivo de efetuar a substituição dos veteranos caças Boeing P-26 "Peashooter" em suas unidades de combate. Por Aparecido Camazano Alamino Participaram do evento inúmeros concorrentes, porém os projetos da Indústria Seversky, com o seu Seversky P-35, e o da Curtiss-Wright Corporation, denominado de Curtiss P-36, foram escolhidos como os finalistas. Após as rigorosas avaliações realizadas pela Aviação do Exército Americano, o Curtiss P-36 foi a aeronave escolhida. Curtis P-36 Hawk | Reprodução Em julho de 1937, as primeiras unidades de caça do USAAC começaram a operar o novo caça, que também despertou o interesse de várias nações como a França, que iniciou a sua montagem sob licença, e a Inglaterra. O enorme desenvolvimento dos caças no início da Segunda Guerra Mundial, praticamente ofuscou o P-36, que já saiu praticamente ultrap...

FMA IA 58 Pucará

O FMA IA 58 Pucará (do termo quechua: «Fortaleza») é um avião bimotor turboélice de combate ligeiro, desenvolvido e fabricado pela Fabrica Militar de Aviones da Argentina, na década de 1970.  Wikipedia É projetado para operar em pequenas pistas de terra e sua missão primordial é de apoio à forças terrestres, combate anti-helicópteros e missões de contra-insurgência. FMA IA 58 Pucará Foi utilizado na Guerra das Malvinas. Desenvolvimento Nos anos 1960, a Guerra do Vietnã demonstrou que aeronaves de ataque ao solo convencional não eram eficientes no combate aos guerrilheiros vietcongs. Assim, a indústria de aeronaves militares mundial iniciou o desenvolvimento de diversos projetos para atender essa necessidade. Em 1966, a Dirección Nacional de Fabricación e Investigación Aeronáutica (DINFIA), estabeleceu parâmetros para o desenvolvimento de uma aeronave de ataque leve. Assim surgiu o projeto AX-2. Para acelerar a construção, a DINFIA utilizou o projeto do IA 50 Guaraní I...

JF-17 Thunder - o trovão paquistanês

Após mais de duas décadas envolvida com o desenvolvimento de um caça em parceria com a China, a Força Aérea do Paquistão (PAF) colocou em serviço, em 2010, o caça multifunção JF-17Thunder. Rudnei Dias da Cunha | Revista Força Aérea Desde sua independência em 1947, o Paquistão se envolveu em duas guerras com o seu vizinho e tradicional rival na região, a Índia, em 1965 e em 1971. Em ambas, o Paquistão sofreu com a sua dependência de material bélico norte-americano, o que chega a causar certa estranheza, uma vez que o Paquistão era aliado dos EUA na região e membro de duas organizações de defesa, a CEATO e a SENTO. Na guerra de 1965, o principal caça empregado pela PAF era o F-86F Sabre; na guerra de 1971, a PAF era dotada dos avançados F-104G Starfighter. Como ambos os caças eram de fabricação norte-americana, a necessidade de manter abertas as linhas de surpimento para os mesmos era o calcanhar de aquiles da PAR; e, em ambas as guerras, os EUA, de imediato, impuseram sanções e est...